Todas las entradas de: Manuel Amezcua

Acerca de Manuel Amezcua

Catedrático de Investigación en Cuidados de Salud, UCAM. Doctor por las universidades de Alicante y UCAM-Murcia. Presidente de la Fundación Index, Granada, España.

Declaração de Oseira sobre a importância da História da Enfermagem

Assine a Declaração na seção Comentários

Os cuidados com a vida são inerentes ao ser humano e, por isso, sempre estiveram presentes ao longo da sua evoluç-ão. Também sempre houve pessoas que praticaram cuidados numa dimensão profissional, com múltiplas manifestações condicionadas pelo progresso do conhecimento e pelas mu-danças sociais e culturais. O resultado de séculos de evolução na atividade cuidadora é o que hoje se reconhece como Enfermagem, uma disciplina complexa e dinâmica com grande capacidade de contribuir com soluções para o bem-estar das pessoas. Partilhamos a Declaração de Granada de 2012, ao considerar que o conhecimento da Enfermagem, construído ao longo de séculos de evolução da prática profissional de cuidados, é o principal legado que a Enfermagem, enquanto ciência, dá à Humanidade.

Os participantes no III Encontro Internacional de História e Pensamento da Enfermagem, realizada no Mosteiro de Oseira (Ourense, Espanha), em 14 e 15 de Julho 2017, juntamente com outros professores e investigadores que partilharam posteriormente os debates e conclusões desse encontro, concordam em subscrever a presente Declaração para enfatizar a necessidade de construir e difundir uma história da Enfermagem isenta de distorções, construída com rigor científico e para que nela se revelem os valores que hoje assumimos como universais e inatos à natureza humana, tais como o reconhecimento da dignidade humana, o compromisso com a equidade, a convivência com a diversidade ou a igualdade entre homens e mulheres.

Por tudo isto, consideramos do maior interesse assinar o seguinte Decálogo sobre o papel da história da Enfermagem no tempo presente e a necessidade de a dignificar como uma disciplina com potencial educativo insubstituível.

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1. O Grupo Oseira foi constituído pelas seguintes pessoas: Manuel Amezcua, María Elena González Iglesias, Claudia Celia Alvarez Franco, Isabel Antón Solanas, Carmen Domínguez Alcón, Juan Diego González Sanz, Antonio Jesús Marín Paz, Paloma Moral de Calatrava, Ana Belén Rodríguez Feijóo, Gloria Elena Lastre Amell, Carlos Louzada Lopes Subtil, María Dolores Ruiz Berdún e Francisco Ventosa Esquinaldo.

1. Quando consideramos a Enfermagem enquanto prática de cuidados ao ser humano em situação de saúde ou doença, referimo-nos a um sistema de prática de cuidados de caracter profissional, independentemente da forma como se expressou ao longo de sua história, das condições sociais em que se desenvolveu e da diversidade de denominações que receberam as mulheres e os homens que a exerceram. Sendo assim, a Enfermagem reconhece a legitimidade de outras formas de cuidados, sejam domésticos ou de outro tipo, desde que respeitem os valores do que consideramos bom, ética e moralmente.

2. A História contribui de forma efetiva para consolidar a identidade profissional pois clarifica os princípios e os valores universais com que as enfermeiras e os enfermeiros têm exercido o seu compromisso com a sociedade, ao longo dos tempos. Portanto, consideramos que a História da Enfermagem deve constituir-se como disciplina obrigatória nos planos de estudo de todas as universidades e centros em que se lecione o curso de enfermagem.

3. Para que a História da Enfermagem cumpra a sua função pedagógica, é necessário que os investigadores nesta área, independentemente da sua formação original, adotem metodo-logias rigorosas com base em fontes primárias sólidas, adotem perspetivas teóricas e historiográficas que favoreçam análises rigorosas e interpretações precisas do impacto que a Enfermagem, as suas instituições e os seus profissionais tiveram nos diferentes contextos em que desenvolveram as suas práticas.

4. As enfermeiras e os enfermeiros têm demonstrado, ao longo de sua longa história, que colocaram o seu compromisso com as necessidades das pessoas acima dos seus interesses profissionais e que o fizeram sob a influência de uma forte liderança de mulheres e homens que, na sua maioria, não tiveram o legítimo reconhecimento histórico, sendo imprescindível resgatá-los para a História da Enfermagem, possibilitando que sejam reconhecidos pelas novas gerações.

5. Historicamente, a Enfermagem foi-se construído combinando o compromisso com a desigualdade e a fragilidade humana com a incorporação de saberes científicos que estão explicitados em vários manuais técnicos e educativos elaborados por enfermeiros, mesmo antes do advento da imprensa. Consideramos da maior importância a sua recuperação e estudo detalhado para tornar possível conhecer a evolução da Enfermagem como disciplina científica e social.

6. É necessário reivindicar a importância do hospital como instituição cuidadora por excelência, como um palco multi-funcional onde se desenvolveu a criatividade e as inovações que permitiram a evolução da Enfermagem enquanto profissão e ciência. Nesse sentido, apelamos aos historiadores para que, na perspetiva da Enfermagem, incrementem a exploração de fontes arquivísticas de instituições que ainda não foram suficientemente utilizadas e que proporcionam conhecimentos concretos e contextualizados que é necessário por em relevo.

7. Sabemos que se pode causar muitos prejuízos à Enferma-gem quando se ensina ou divulga uma história cheia de dis-torções, omissões e falácias que, muitas vezes, são o resultado da especulação, da ignorância ou de interesses ideológicos pelo que recomendamos ao corpo docente que, a partir da academia, redobrem os seus esforços para as evitar e realizem uma pedagogia sustentada em fontes rigorosas e credíveis.

8. Enquanto objeto de ensino, a História da Enfermagem pode transformar-se numa matéria enfadonha e sem interesse se não se utilizarem as suas potencialidades pedagógicas para a tornar atrativa para os alunos. Por isso, apelamos ao empenho dos professores para utilizarem estratégias de ensino inovadoras, incluindo metodologias participativas, que permitam aos alunos compreender o verdadeiro significado dos eventos mais significativos do passado da nossa profissão e o seu contributo para o progresso da Humanidade.

9. Apelamos para a responsabilidade das sociedades científi-cas especializadas em História da Enfermagem no sentido de garantir que as atividades de investigação e a sua divulgação sejam feitas com rigor, desenvolvendo iniciativas para aumentar a profissionalização de investigadores e editores nesta área.

10. Tão importante é a investigação e o ensino da História da Enfermagem como é a divulgação cívica dos grandes marcos que tornaram possível a profissão que hoje exercemos. Por isso, consideramos que devemos usar todos os meios à nossa disposição, incluindo jornadas, plataformas web, exposições temáticas, etc., para socializar o contributo que as enfermeiras e os enfermeiros têm vindo a dar aos cuidados com a vida e os valores que sustentam uma das profissões com maior compromisso ético.

Se você concorda com o conteúdo da Declaração, você pode assiná-lo, incluindo na seção de comentários o seu nome e sobrenome, instituição, cidade e país. Você aparecerá na publicação definitiva do texto que publicaremos em breve na revista Temperamentvm.

Isabel Zendal y la Real Expedición Filantrópica de la Vacuna

AGREGATORIO

Primera enfermera de la historia en misión internacional

Isabel Zendal fue una enfermera, mujer y transgresora, pero también olvidada por la historia. Aunque no ha sido reconocida por la historia de la Enfermería en España, realizó la hazaña de llevar la vacuna de la viruela a América en el año 1803. ¿Sabéis cómo lo hizo?

En 1803 zarpa del puerto de A Coruña la Real Expedición Filantrópica de la Vacuna para frenar el avance de la viruela en América. Entre el personal sanitario, una joven enfermera se encarga de la tarea más difícil: mantener viva la cadena de vacunación entre los 22 niños expósitos. Su nombre: Isabel Zendal. Conozcamos su historia a través del siguiente video. VER

Javier Moro escribió una novela sobre los acontecimientos que llevaron a la gesta realizada por Isabel Zendal, su título A flor de Piel, puedes visualizar una amplia entrevista con el autor

Otra aproximación a Isabel Zendal desde la novela histórica es «Ángeles custodios», de Almudena de Arteaga. Ver vista previa del libro.

En 2016, Miguel Bardem con guión de Alicia Luna dirigió la película 22 ángeles, basada en la expedición filantrópica que llevó la vacuna de la viruela a las Américas a comienzos del siglo XIX, donde Isabel Zendal (María Castro) aparece como protagonista de la historia junto a los niños que portaban ‘brazo a brazo’ la linfa de la vacuna.

Ver película

Isabel Zendal: la desconocida heroína de la expedición de la vacuna

Isabel Zendal fue enfermera y rectora del Orfanato de la Caridad de La Coruña. En 1803, participó en la Real Expedición Filantrópica de la Vacuna, cuidando de los veintidós niños de la c​​oruñesa Casa de Expósitos que viajaron a América y de los veintiséis que fueron a Filipinas. La Organización Mundial de la Salud la reconoció como la primera enfermera de la historia en una misión internacional. Su actividad profesional en la expedición filantrópica se prolongó durante los diez años que duró para llevar la vacuna de la viruela a los territorios españoles de ultramar.
El Círculo de Orellana, en colaboración con el Instituto Cervantes, le rindió un homenaje con esta primera conferencia de la tercera edición del ciclo «Españolas por descubrir». La actividad corrió a cargo del escritor Javier Moro, formado en Antropología e Historia en París; y el periodista Antonio López Mariño, que fue quien descubrió los primeros documentos que mencionan a Isabel Zendal de manera oficial, precisamente cuando Javier Moro estaba empezando su libro «A flor de piel» sobre la Real Expedición Filantrópica de la Vacuna.

Hasta Los Lunnis se han hecho eco de la importancia de Isabel Zendal

https://youtu.be/ZPgBR3etmXo

Merece la pena conocer la obra gráfica «Nuevo Mundo. Isabel Zendal en la Expedición de la Vacuna» MÁS INFORMACION

El blog Mujeres con Ciencia nos ofrece otras entradas sobre Isabel Zendal:

Otros materiales sobre Isabel Zendal

El prof. Amezcua, Catedrático de Investigación en Cuidados de Salud por la UCAM

La nueva Cátedra promoverá la creación de Semilleros de Investigadores donde puedan desarrollar su talento las jóvenes generaciones con vocación investigadora

Con motivo del acto académico que tuvo lugar en la UCAM-Murcia en la mañana del 13 de junio de 2018, se hizo entrega  al Dr. Manuel Amezcua, Presidente de Index y profesor de la Facultad de Ciencias de la Salud de la UGR, del nombramiento como Catedrático Extraordinario de Investigación en Cuidados de Salud, a la vez que se entregaban los nombramientos a la Dra. Isabel Morales Moreno, profesora de la UCAM, y a Sonia Herrera Justicia, Coordinadora Docente de la Fundación Index, como coordinadoras de la nueva cátedra en sus sedes respectivas de Murcia y Granada.

De izquierda a derecha, la Vicerrectora de Investigación Dra. Estrella Núñez Delicado, el presidente de Index Dr. Manuel Amezcua, el presidente de la UCAM D. José Luis Mendoza, la Coordinadora Docente de Index Dª Sonia Herrera Justicia, la Rectora Dra. Josefina García Lozano, y la Secretaria Académica de la Facultad de Enfermería Dra. Isabel Morales Moreno, en el momento de entrega de los nombramientos.

El solemne acto académico se desarrolló en el Monasterio de Los Jerónimos, como parte de las celebraciones de la fiesta del patrón de la Universidad, en un paisaje multicolor marcado por los birretes de la nutrida comunidad universitaria que se hizo presente en el templo, convertido en Paraninfo para esta ocasión. En el mismo se entregaron otras condecoraciones y nombramientos de catedráticos y directores de cátedras, además de la entrega del birrete a los doctores de las diferentes disciplinas de la Universidad obtenidos en el último año, que han superado el número de doscientos.

La Cátedra Internacional Index de Investigación en Cuidados de Salud ha sido una iniciativa de la UCAM en colaboración con la Fundación Index, con la que se persigue incentivar la actividad investigadora destinada a mejorar el cuidado de la salud de las personas, poniendo énfasis en la repercusión social del conocimiento, estimulando la transferencia de la actividad investigadora al ámbito clínico y educativo, y garantizando su impacto tanto en la comunidad científica, como en las políticas de salud y en la ciudadanía. Se trata de la primera cátedra instaurada en el área de Enfermería de la UCAM y una de las primeras registradas a nivel nacional en esta área de conocimiento, habiendo recibido el impulso por parte de la Decana de la Facultad de Enfermería, la Dra. Paloma Echevarría Pérez.

El prof. Manuel Amezcua, director de la Cátedra, anuncia que entre las actividades previstas en la misma se contempla la promoción de Semilleros de Investigadores donde puedan desarrollar su talento las jóvenes generaciones con vocación investigadora, así como la realización de programas de educación superior en Investigación y modelos de Enfermería de Práctica Avanzada, o la publicación de monografías con investigaciones procedentes de trabajos académicos de alta calidad.

Los recién nombrados junto a la Decana de la Facultad de Enfermería de la UCAM, la Dra. Paloma Echevarría Pérez

La UCAM es una universidad joven y muy dinámica, que a solo 21 años de fundarse se ha posicionado como la tercera universidad privada del país en importancia, destacándose en áreas estratégicas para nuestra sociedad, como la salud o el deporte. Para el comienzo del nuevo curso 2018-2019 está prevista la realización de un acto académico donde se presentará la Cátedra Internacional Index de Investigación en Cuidados de Salud y se dará a conocer el equipo de investigadores asociados y su consejo científico, a la vez que se anunciará el calendario de actividades.

Crónica publicada previamente en Noofera

Panorama del Conocimiento Enfermero: orígenes, realidades y emergencias

Durante los días 29 de mayo al 1 de junio he participado en el Encuentro Académico conmemorativo del Día Internacional de Enfermería, celebrado en Ciudad de México, organizado por la Dirección de Enfermería de la Secretaría de Salud del gobierno mexicano, con un ciclo de tres conferencias dirigidas a líderes de Enfermería de instituciones de salud públicas y privadas, así como entidades académicas.

En esta entrada y a petición de los asistentes dejo colgadas las presentaciones de las tres conferencias, a las que he dado como título genérico «Panorama del Conocimiento Enfermero: orígenes, realidades y emergencias».

1. La construcción de la Enfermería como disciplina orientada al cuidado humano. Su evolución histórica

Cómo citar esta presentación

Amezcua, Manuel. La construcción de la Enfermería como disciplina orientada al cuidado humano. Su evolución histórica [material docente]. Granada: Fundación Index. 29.05.2018. Disponible en https://index-f.com/gomeres/?p=2236

2. La Enfermería como ciencia aplicada en salud. Aportaciones y perspectivas

Cómo citar esta presentación

Amezcua, Manuel. La Enfermería como ciencia aplicada en salud. Aportaciones y perspectivas [material docente]. Granada: Fundación Index. 30.05.2018. Disponible en https://index-f.com/gomeres/?p=2236

3. Tendencias emergentes en Enfermería de Práctica Avanzada. Panorama internacional

Cómo citar esta presentación

Amezcua, Manuel. Tendencias emergentes en Enfermería de Práctica Avanzada. Panorama Internacional [material docente]. Granada: Fundación Index. 1.06.2018. Disponible en https://index-f.com/gomeres/?p=2236

El Encuentro Académico conmemorativo del Día Internacional de Enfermería ha sido organizado por la Dirección de Enfermería y la Comisión Nacional de Enfermería de la Secretaría de Salud, estando al frente su Coordinadora la Mtra. Claudia Leija Hernández.

Al evento han participado más de 500 enfermeras, en su mayor parte líderes de enfermería de instituciones públicas y privadas y universidades de todo el país.

 

 

Como siempre ocurre en estos eventos, ha sido especialmente gratificante compartir iniciativas, ideas y proyectos con diferentes grupos participantes, con los que estamos seguros que vamos a tener la oportunidad de trabajar conjuntamente en el futuro. Dos ejemplos son el grupo de enfermeras participantes procedentes del Instituto Nacional de Cardiología Ignacio Chavez o el semillero de investigadores que se está constituyendo para promover la investigación en Enfermería.

Cómo tutorizar un Trabajo de Fin de Grado con metodología participativa

GUIAS DE TRABAJOS ACADEMICOS

Cómo citar este documento

Amezcua, Manuel. Cómo tutorizar un Trabajo de Fin de Grado con metodología participativa. Gomeres [blog], 25/02/2018. Disponible en https://index-f.com/gomeres/?p=2180

Nota: en este texto se utiliza el masculino como género no marcado, para referirse tanto al femenino como al masculino.

La tutorización de un Trabajo de Fin de Grado (TFG) supone una relación teóricamente desigual entre profesor-alumno. Se entiende que es el profesor quien ha de conducir al alumno en la adquisición de competencias para el trabajo intelectual, ayudándole a planificar y desarrollar un trabajo académico que luego va a ser evaluado por un tribunal. Se trata de la prueba de fuego que toda enfermera, por ejemplo, ha de superar para obtener su título oficial.

Sin embargo, durante el periodo de tutorización se establece una relación especial entre maestro-discípulo que produce un enriquecimiento mutuo. Naturalmente si se hace bien. Al transitar por esta experiencia intelectual mutua se intercambian ideas, se analizan diferentes puntos de vista sobre la materia de trabajo elegida, se genera conocimiento nuevo de forma cooperativa, que en ocasiones adoptan formas de transferencia, bien en forma de comunicación para un evento científico o incluso para su publicación en una revista o un repositorio.

Lo que comparto en esta entrada es un instrumento diseñado para favorecer el trabajo tutorial durante el TFG. Tiene la particularidad de que está pensado como una rúbrica de carácter analítico y compartido, de manera que no solo es el profesor el que evalúa los criterios objetivos que determinan la calidad del TFG, sino que también el alumno se autoevalúa aportando información que va a resultar imprescindible para progresar adecuadamente.

Metodología participativa

Desde hace años vengo enriqueciendo mi modelo pedagógico con experiencias de aprendizaje cooperativo. El material contenido en esta entrada es consecuencia del  proyecto Gomeres, una iniciativa que pusimos en marcha en el año 2014 con el objeto de fomentar el aprendizaje cooperativo de la historia, la cultura y el pensamiento en torno al cuidado de la salud. En sus inicios adoptó el formato de un Proyecto de Innovación Docente, lo que ha permitido evaluar su efectividad: cuando profesores y alumnos se ponen de acuerdo para cooperar en la construcción del conocimiento, las cosas van mucho mejor.

El modelo de tutorización de TFG que he adoptado parte de estos principios y asume la lógica de la Investigación Acción Participativa (IAP), de manera que profesor y alumno cooperan de forma creativa y comprometida para obtener un buen resultado de aprendizaje. Aunque en esta entrada se centra en la evaluación del proceso de tutorización, esta no sería realizable en el modelo que proponemos si previamente no se ha utilizado metodología participativa para decidir de común acuerdo la temática del trabajo y la modalidad del TFG

Rúbrica compartida

El Plan de Turorización del TFG que describiré parte de la idea de que el alumno debe conocer de antemano los hitos o momentos clave en el desarrollo del trabajo académico que va a abordar, de manera que pueda gestionar los tiempos con mayor efectividad. El carácter progresivo y de evaluación continua de este modelo de tutorización evita que el alumno calcule mal sus tiempos, dejando el grueso del trabajo para última hora, lo cual resta eficacia a la labor tutorial.

Ver  modelo de rúbrica del PLAN DE TUTORIZACION-TFG

Este modelo plantea planificar de forma consensuada entre profesor-alumno cuatro tutorías de carácter evaluativo, que tendrán lugar durante el periodo de tutorización con independencia de las sesiones de apoyo que puedan desarrollarse a demanda del alumno con carácter complementario. Previamente a cada una de ellas, el alumno enviará al profesor la parte del trabajo que va a ser evaluada, incluyendo en la rúbrica sus comentarios sobre el grado de dificultad que ha encontrado al elaborarla, las dudas que le han asaltado y otros aspectos relacionados con la autoevaluación. El tutor evaluará el material elaborado por el alumno en función de los indicadores contenidos en la rúbrica y le asignará un valor, que devolverá al mismo indicándole las mejoras que considere oportunas.

Estas evaluaciones parciales, que repercuten en la valoración final, ayuda al alumno a comprender mejor la calificación global que realiza el profesor sobre su trabajo, ya que tiene en cuenta no solo el resultado final, sino también el proceso de aprendizaje. Para favorecer la evaluación cualitativa, se ha evitado la utilización de escalas numéricas en las evaluaciones parciales, optándose por una escala de cuatro ítems (Excelente, Superado, Mejorable, Debe repetirse) que complementan la valoración narrativa del tutor.

Tutoría 1: Planteamiento del problema. Tiene en cuenta los siguientes criterios para conceptualizar el problema sobre el que se ha decidido trabajar:

Justificación: Expone la necesidad de llevar a cabo el trabajo, identificando el problema abordado y la razón de su elección. Se presentan, en caso necesario, datos epidemiológicos y estadísticos que facilitan una panorámica de la situación actual.
Antecedentes: Presenta un análisis crítico del conocimiento actual derivado de estudios previos, identifica las carencias y reconoce la labor de otras investigaciones mostrando continuidad.
Marco teórico: Realiza una exposición básica de los conceptos, teorías, modelos, etc., que están directamente relacionadas con el tema abordado.
Objetivos: Incluye general y específicos, redactados de forma clara, en infinitivo y afirmativo, factibles y pertinentes.
Estilo: Redacción clara, concisa y correcta. Citación y notación bibliográfica uniforme según estilo Vancouver o Harvard. Adecuación ortográfica y gramatical. Título no superior a 15 palabras.

Tutoría 2: Descripción metodológica. En este caso, los criterios serán evaluados en función del tipo de diseño metodológico que se haya elegido para el TFG:

Modalidad de Revisión. Explica la secuencia utilizada para identificar los documentos que componen la revisión, especificando los criterios de selección utilizados para limitar la búsqueda, el procedimiento de recuperación de la información y fuentes documentales utilizadas, así como los resultados de la búsqueda y selección de documentos, que aparecen ilustrados mediante un algoritmo de búsqueda.
Modalidad de Investigación primaria. Describe el tipo de diseño, incluyendo emplazamiento y sujetos, unidad de análisis, muestreo y procedimiento de selección en su caso, variables, técnicas de recogida de datos, procedimiento de análisis e implicaciones éticas.
Estilo: El diseño metodológico elegido es el indicado para cumplir los objetivos planteados, existiendo coherencia en todas sus partes.

Tutoría 3: Narración de hallazgos e interpretación. También en función de la modalidad de TFG elegida, el tutor tendrá en cuenta los siguientes criterios para valorar la adecuación de los resultados del trabajo y su significado:

Resultados: Presenta los datos de de forma narrativa, mencionando los hallazgos relevantes, incluyendo detalles suficientes para justificar las conclusiones. Hace llamadas a tablas, gráficos e ilustraciones, que están debidamente compuestos y son autoexplicativos.
Discusión: Muestra las relaciones entre los hechos observados, interpretándolos para el lector (señala lo más relevante, compara con otros estudios, señala consecuencias teóricas, reconoce limitaciones).
Conclusiones: Responde a la pregunta de investigación y señala las utilidades prácticas.
Estilo: Incluye un resumen estructurado no superior a 250 palabras que identifica el contenido básico del artículo. Añade 6-12 palabras clave o descriptores según lenguaje normalizado (MeSH o DeCS).

Tutoría 4: Documento final y defensa. En este caso, los indicadores están encaminados a evaluar la adecuación del producto final (memoria y póster), así como a valorar las habilidades de comunicación del alumno, a través de un ejercicio de simulación:

Memoria final. Se atiene al formato previsto en la guía docente: portada oficial, máximo 3500 palabras, sumario paginado, resumen, texto estructurado, bibliografía. Incluye al final los documentos obligatorios: Declaración ética, Declaración de originalidad, Consentimiento informado y Aprobación del Comité de Ética de Investigación, en su caso. La prueba de originalidad mediante programa de escaneado antiplagio no supera el 20 % de similitud.
Póster de presentación. Adopta el formato adecuado a la tipología de TFG elegida. Diseño en vertical no superior a 120 x 80 cm. Economiza el texto y utiliza letras legibles a 2 metros. Destaca visualmente las partes más importantes, resulta creativo. Gráficos, tablas e ilustraciones de buena calidad y relacionados con el contenido.
Estilo durante el ensayo. Presenta los contenidos de forma clara, organizada y atrayente. Se atiene al tiempo previsto, selecciona adecuadamente los contenidos principales y expone los conceptos esenciales. Maneja correctamente los contenidos visuales y emplea un lenguaje entendible, accesible y adecuado al tipo de acto.

Evaluación final

Tiene en cuenta el resultado final y todo el proceso de aprendizaje llevado a cabo por el alumno. Los criterios se ordenan en tres grandes dimensiones, valoradas con una escala cualitativa muy simple (Excelente, Bueno y Deficiente):

Habilidades para el trabajo intelectual. Ha gestionado la información con eficacia, se ha mostrado sensible con la ética y la calidad, ha desarrollado una planificación efectiva de su trabajo y ha gestionado adecuadamente el tiempo.
Actitud de aprendizaje y mejora continua. En su progresión, ha trabajado con autonomía, ha sido dialogante y negociador, mostrando capacidad crítica y autocrítica, asertivo, dispuesto a incorporar nuevas ideas, proactivo hacia el cambio.
Rigor científico y metodológico. La Memoria está estructurada de forma lógica, con una indización ordenada, presentación de datos numéricos en tablas y gráficos adecuados, lenguaje claro y comprensible, estilo riguroso científico-técnico y referencia correcta de fuentes y anexos.

Una vez asignada la calificación final, se justificará cualitativamente mediante el informe razonado. Finalmente, ambas serán incorporadas al «informe del tutor», adaptando su valor al otorgado por la Guía Docente a este instrumento.

Materiales de apoyo

Guía Docente de la asignatura Trabajo de Fin de Grado, Enfermería. Facultad de Ciencias de la Salud de la Universidad de Granada. Curso actual. Ver

Cómo identificar una idea atractiva, original y relevante para el TFG

Tengo que realizar un TFM ¿por dónde comienzo?

Cómo elaborar un póster para la defensa del TFG


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Esta entrada fue elaborada como apoyo a la tutorización de TFG según el programa de Enfermería de la Universidad de Granada. Si te es útil eres libre de utilizarla, pero reconoce siempre la fuente. Nos gustaría conocer tu opinión, puedes expresarla en la sección de comentarios de esta entrada.

La desconocida historia de la Histeria

Cómo citar esta entrada

Serrano Pontes, Andrea; Martín Martín, Marta; Mancilla Pérez, Laura. La desconocida historia de la Histeria. Gomeres: salud, historia, cultura y pensamiento [blog]. 27/12/2017. Disponible en https://index-f.com/gomeres/?p=2158

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La Histeria viene del griego “hysteron” que significa útero. Según la RAE (Real Academia Española) la Histeria es “Enfermedad nerviosa crónica, más frecuente en la mujer que en el hombre, caracterizada por gran variedad de síntomas, principalmente funcionales y a veces por ataques convulsivos”1. Merece la pena hacer una referencia histórica hacia esta patología pues si algo tiene es “una historia tan grande y tan bella que sería una pena renunciar a ella”, según Pierre Janet2. Efectivamente, la historia de la histeria es tan fascinante, que no solo sirve para la investigación, sino que puede ser una gran novela llena de personajes insólitos.

 

A lo largo de la historia…

Remontándonos a sus orígenes, en el antiguo Egipto, podemos llegar al más antiguo texto médico: un papiro descubierto en Kahoun de 1900 a.C. En lo poco que se conserva de este documento denomina la enfermedad como “perturbaciones del útero”. La teoría diagnóstica, la descripción de los síntomas y la idea del tratamiento que aparece en él, serán aceptados hasta el siglo XIX. La idea principal es que la enfermedad se relaciona con un órgano femenino muy concreto, el útero, que no tiene lo que desea y en consecuencia se desplaza de manera imprevista por el cuerpo.

En la Antigüedad Clásica muchos filósofos abordaron el tema de la Histeria. Entre ellos el gran Platón que afirma en Timeo, Diálogos: “En las mujeres lo que se llama matriz o útero es un animal que vive en ella con el deseo de hacer hijos. Cuando permanece mucho tiempo estéril después del periodo de la pubertad apenas se le puede soportar pues se indigna, va errante por todo el cuerpo, bloquea los conductos del aliento, impide la respiración, causa una molestia extraordinaria y ocasiona enfermedades de todo tipo”. Otros como Hipócrates y Galeno utilizan este concepto en sus escritos para dar explicación a las patologías femeninas.

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En la Edad Media, la Histeria se traduce en un mal que se ha apoderado de las mujeres, son brujas que se dejan influenciar por el Diablo. En este momento, la patología deja de verse como una enfermedad y empieza a ser tratada desde el ámbito religioso. Es deber de la Iglesia deshacerse de los malos ejemplos, en este caso las mujeres “endemoniadas”, persiguiendo y juzgando a cualquiera de ellas, con castigos como la hoguera.

En el Renacimiento, la Histeria pierde su contexto demoníaco y va a desvincularse de la Iglesia y de los Sacerdotes como “sanadores” del mal, para volver al campo de la Medicina, lo que da paso a la Ciencia y a los científicos, que tratan de descubrir el misterio de la mujer diferente: la mujer histérica.

En el siglo XIX la Histeria adquiere mayor poder como diagnóstico médico y llena los sanatorios de mujeres histéricas. La Medicina va a admitir una nueva realidad, la mujer posee instinto sexual y necesita las relaciones sexuales para mantenerse sana. Nuevamente la sexualidad femenina viene ligada a la salud reproductiva, con la importancia de un útero sano. Esto va a producir que Medicina e Iglesia se unan.

En el siglo XX una mujer no podía realizar ninguna tarea similar a las del hombre por el riesgo de volverse histérica, una pregunta incómoda en un momento inapropiado podía ser un indicio de la patología. Sin embargo, comenzó la introducción de unos principios de igualdad, así como la participación de la mujer en la vida laboral y sindical, coincidiendo todo esto con la aparición de los movimientos feministas, los diagnósticos de histeria decayeron progresivamente.

¡Estás histérica!

histeria4En la Antigüedad, la concepción del útero como animal que se desplaza hacia relacionar síntomas como asfixia, dolores viscerales, tics, espasmos y cambios de humor con la enfermedad histérica. Freud, en sus “Estudios sobre la Histeria” designa un cuadro en el que los síntomas son la respuesta a un conflicto inconsciente de la persona, esta sintomatología incluye: anestesias sensoriales, contracturas, parálisis, tics, vómitos, anorexia, perturbaciones de la visión, alucinaciones, convulsiones… Todos se engloban dentro de su “Teoría Traumática de la Histeria”.

En “Tratados Prácticos de las enfermedades de los órganos sexuales de la mujer” de F. W. Scanzoni (1862) trata la “Neuralgia de Útero” que presenta una sintomatología que va desde gordura o anemia a escozor en genitales, latidos que atravesaban la pelvis, estrechez anormal de la vagina o la sequedad de sus paredes.

Tratamiento

La enfermedad de la histeria fue diagnosticada en la medicina occidental hasta mediados del siglo XIX. En la Edad Media se realizaban sufumigaciones medievales. Esta técnica o tratamiento consistía en hacer que la paciente se sentase sobre un quemador que producía humos ascendentes. Con esto se pensaba que se relajarían los genitales femeninos haciendo así que la histeria desapareciese. También los médicos recomendaban montar en bicicleta, viajar en tren o incluso montar a caballo. Esto tuvo tanta influencia que se crearon máquinas para montar en caballo en casa.

Pero ninguna de las terapias anteriores se comparaba con la hidroterapia, esto hizo que se popularizaran los balnearios en el siglo XIX. Este tratamiento consistía en la aplicación de agua a presión o agua bombeada en los genitales femeninos haciendo que se excitaran los centros nerviosos además de profundizar la respiración e incrementar las secreciones. Este tratamiento era muy bueno pero tenía un inconveniente, el dinero, era muy caro montar un balneario por lo que los médicos tenían que seguir ideando terapias que estuvieran al alcance de todas las mujeres con esta enfermedad.

Terapias médicas con masaje. Las pacientes que tenían histeria debían someterse a un tratamiento denominado “masaje pélvico”, que se basaba en la estimulación de los genitales manualmente por parte del doctor o de la matrona hasta hacerle llegar al orgasmo, en esta época se llamaba “paroxismo histérico”, al considerar el deseo sexual reprimido de las mujeres una enfermedad.

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Acudir a la consulta por esto se volvió muy habitual, hasta tal punto que los médicos y enfermeras empezaron a inventar todo tipo de artefactos para que este tratamiento fuera más fácil, más efectivo, más rápido y más limpio, ya que los médicos se cansaban porque podían tardar hasta una hora en realizar este masaje. Este masaje no se consideraba un acto sexual ya que no había coito.

Sala de vibraciones en la consulta y vibrador personal. El médico británico llamado Joseph Mortimer Granville fue el primero en crear el vibrador en 1870, ya que decía que estaba cansado de masturbar manualmente a sus pacientes. Por esto, creó el primer vibrador electro-mecánico con forma fálica, y aunque no era de un tamaño muy reducido que se pueda decir, fue todo un éxito, ya que lograba “aliviar” a las pacientes en menos de diez minutos de una manera eficaz, limpia y sencilla. En la misma época decidieron fabricar un vibrador personal para evitar visitas “vergonzosas” a las consultas.3

En nuestros días…

Las huellas de la Histeria se siguen observando:

– Se usa el término Histeria como sinónimo de nerviosismo o excitación extrema, determinando además que la persona histérica es aquella que no sabe lo que quiere o que cambia de parecer muy rápido, sin razón alguna o motivo aparente.

– En algunas culturas, se entiende como histérica aquella mujer que es capaz de seducir sin ningún tipo de interés romántico o sentimiento de amor. Otro modo de ver el calado actual de la Histeria es analizando la filmografía, por ejemplo muchas películas reflejan mujeres “histéricas” por situaciones determinadas que desestabilizan su vida. Otras también muestran la historia de la Histeria en concreto sus curiosos tratamientos, como es la película “Histeria” (2011) dirigida por Tanya Wexler cuyo enlace adjuntamos a continuación.

Bibliografía

1. Fernández Levada EA, Fernández García A, Celda Antojan I. Histeria: Historia de la Sexualidad Femenina. Cultura de los Cuidados 2014; 18 (39). Disponible en: Http://dx.doi.org/10.7184/cuis.2014.39.08.

2. López R. La actualidad de la Histeria. Madrina: Sección Clínica Nucleón, 2013.

3. González I. La infausta historia de la histeria femenina. elmundo.es salud. 2017; Disponible en: https://www.elmundo.es/vida-sana/sexo/2017/10/24/59e0cd27468aebee3a8b4686.html


Esta entrada ha sido realizada por alumnado de 1º A de Enfermería de la Universidad de Granada en el marco de la asignatura “Evolución Histórica de los Cuidados. Teorías y Modelos”, curso 2017-18.

Patch Adams: la salud es cuestión de risa

Cómo citar esta entrada

Castillo García, Laura; Castillo Arévalo, Ángela; Calderer Dengra, María; Álvarez Luis, María. Patch Adams: la salud es cuestión de risa. Gomeres: salud, historia, cultura y pensamiento [blog]. 11/12/2017. Disponible en https://index-f.com/gomeres/?p=2145

«Soy un doctor, pero sobre todo me considero un activista por la paz, la justicia y el cuidado de todas las personas»

Patch Adams es una película del año 1998 ambientada en 1969, dirigida por Tom Shadyac. El protagonista principal es Robin Williams. Basada en hechos reales sobre la vida del doctor Hunter “Patch” Adams y el libro Gesundheit: Good health is a Laughing Matter. Fue una película muy polémica en su tiempo.

Sinopsis

Un hombre con depresión ingresa por voluntad propia en un psiquiátrico y al estar en contacto con los demás pacientes y ver la relación que tienen estos con los doctores, se da cuenta de que lo que de verdad lo realiza como persona es ayudar a los demás de una forma distinta a la convencional: con humor. Decide estudiar medicina y obtiene los mejores resultados de la clase. Mientras sus compañeros se centran desde el principio en la teoría, en la enfermedad, él se centra en el trato con pacientes, lo que desata la polémica.

patch-adamsAnálisis

– En el psiquiátrico. La relación médico-paciente es distante, los doctores ven a los pacientes como meros objetos de estudio y de tratamiento. Patch Adams ve que este método no funciona realmente y él siendo un paciente decide tratar a los demás pacientes de una manera mucho más humana sin darle tanta importancia a la enfermedad que padecen.

– Universidad. Los compañeros, a principios de curso consideran a Patch Adams como una persona excéntrica y su actitud hacia él es de una rivalidad, ya que ellos se centran por completo en los estudios y en destacar académicamente, todo lo contrario que Patch Adams. A lo largo del curso, los compañeros, se dan cuenta que la ideología de Patch Adams da mejores resultados que los métodos convencionales, así que deciden realizar un proyecto de hospital diferente.

– Hospital. Patch Adams ignora las normas de la universidad (no se podía tener trato con los pacientes hasta el tercer curso) y entra al hospital con el único objetivo de que los pacientes no se sientan limitados por el hecho de padecer una enfermedad y puedan evadirse de esa situación. Al principio las enfermeras no lo entienden, pero poco a poco se dan cuenta de la mejoría tanto física como psicológica que tienen los pacientes. Pero otros miembros del personal sanitario no están de acuerdo, como el doctor Workl (dueño del hospital), cuya ideología se refleja en esta cita: “Los pacientes no necesitan un entretenimiento, ni un amigo, quieren un médico”.

Por último, hacer especial hincapié, en como el personal sanitario trata a los pacientes, por lo que Patch decide atenderlos de una manera más cercana, por ejemplo, los llama por su nombre y no como número de habitación.

Hunter Doherty y el Hospital Gesundheit

Hunter Doherty Adams nació el 28 de mayo de 1945 en Washington. Tiene 2 hijos, Atomic Zagnut y Lars Zig. Adams fue el hijo más pequeño de sus hermanos. Fue un poeta de Virginia muy laureado. En 1963 se graduó en la escuela secundaria de Wakefield. Además, también realizó cursos preuniversitarios de medicina1.

Adams

El instituto Gesundheit es la institución que creó Hunter Doherty (Patch Adams) junto a sus compañeros de clase, cuyo modelo mostró en un artículo escrito en marzo de 1971. Hoy en día, Hunter se dedica a dar conferencias para recaudar dinero. Su misión principal es «replantear y reclamar el concepto de hospital.»

Doce años fue el periodo mediante el cual tardó en formalizarse el hospital. Duró tanto porque no se encontraban fondos para financiar su mantenimiento. El Instituto Gesundheit actualmente se encuentra en un entorno sano: jardines, prados, agua, aire, lagos, cascadas… en Virginia Occidental.

Como base del hospital acordaron las siguientes normas:

1. Sin cargo
2. Sin reembolso de seguro médico.
3. Sin seguro por negligencia.
4. Entrevista inicial de 3-4 horas con el paciente.
5. Hogar como hospital.
6. Integración de todas las artes curativas.
7. Integración de la medicina con el rendimiento, artes y oficios, naturaleza, agricultura, educación, recreación y servicio social.
8. La salud del personal es tan importante como la salud del paciente.

Por lo tanto, este proyecto ofrece soluciones a los problemas sanitarios siendo totalmente gratuito y basado en la diversión y amistad, usando el Clowning como enlace entre las personas, siendo este un principio para la curación2.

Risoterapia

La risoterapia o clowning es una estrategia o técnica psicoterapéutica que produce beneficios mentales o emocionales mediante la risa. No cura enfermedades, pero alivia los síntomas, por ello no se puede clasificar como una terapia. Por ejemplo, UNICEF la utiliza para animar a niños con enfermedades o que han sufrido tragedias.

La ciencia ha demostrado que la risa produce muchos beneficios: reduce la ansiedad, estrés, depresión, insomnio, problemas cardiovasculares, respiratorios, adelgaza y aporta relajación y alegría, ya que nuestro organismo libera endorfinas3. Nos permite crear un entorno adecuado en el que estar cómodamente con uno mismo y únicamente pensar en el presente ya que al reír no es posible estar centrado en el pasado o en el futuro4.

Algunos consejos que nos proporciona Patch para sentirnos realizados como persona y que nos muestra con su actitud son:
«Ser amable con todos a todas horas. De forma exagerada»
«Apaga la tele y conviértete en alguien interesante. Actúa»
«Considera ser tonto en público. Canta en voz alta. Lleva ropa divertida.»4

Conclusión

La película nos enseña que es importante comprender a las personas que están en una situación difícil e intentar evadirlas de ella, por ejemplo, satisfaciendo sus deseos, contando chistes, haciendo juegos y haciendo uso de la imaginación. También es importante que la persona que esté en fase terminal y tenga miedo a morir, sea capaz de afrontar sus últimos momentos mostrando una actitud de superación, y aún así siendo capaz de disfrutar su vida. Hacer especial mención a la risoterapia como método de mejora física y mental que todos deberíamos adoptar en la vida diaria.

«Ser feliz es una decisión. Es decirse a uno mismo voy a amar la vida. No espero, podría o debería. Se trata de una intención. Y cuando uno está comprometido con esa intención, cuando ama la vida cada segundo, todo funciona». 

Bibliografía

1. Patch Adams. Wikipedia 2017; Disponible en: https://es.wikipedia.org/wiki/Patch_Adams [consultado 20 diciembre 2017].

2. The Gesundheit! Institute (web oficial de la fundación de Patch Adams). 2015 Disponible en: https://www.patchadams.org/ [consultado 20 diciembre 2017].

3. Risoterapia. Wikipedia 2015; Disponible en: https://es.wikipedia.org/wiki/Risoterapia [consultado 20 diciembre 2017].

4. Sin autor. Hunter «Patch» Adams. Serfelices.org [blog] 2017; Disponible en: https://www.serfelices.org/historias-de-vida/212-patch-adams [consultado: 20 diciembre 2017].


Esta entrada ha sido realizada por alumnado de 1º A de Enfermería de la Universidad de Granada en el marco de la asignatura “Evolución Histórica de los Cuidados. Teorías y Modelos”, curso 2017-18.

Trabajo optativo: Vida cotidiana y cuidado de la salud

Atención: esta es una actividad voluntaria, pero su realización incrementará la nota de actitud.

Fomentando el diálogo intergeneracional

En unos días tomaremos las vacaciones de navidad y en ellas habrá momentos en que nos encontraremos con nuestros familiares con motivo de comidas y celebraciones. En consonancia con lo hablado sobre los cambios de los tiempos en el tema 7 de teoría, os proponemos realizar un ejercicio de intercambio generacional.

Objetivo: se trata de establecer un diálogo con alguno de vuestros familiares de mayor edad para conocer cómo ha evolucionado el cuidado en el seno de las familias respecto a generaciones anteriores.

Procedimiento: Una vez identifiquéis vuestro informante, proponedle realizar una entrevista sobre esta temática como trabajo de clase. Os sorprenderá lo dispuestos que estarán a ayudaros, se sentirán halagados de poder compartir historias de sus tiempos jóvenes. Al hacer la entrevista, dejadles hablar libremente, aprended a escuchar lo que os tienen que contar. Dejaros llevar por su narrativa y disfrutad de su compañía.

Instrumento: Para facilitar la entrevista os proporcionamos un modelo de guión con los puntos principales que podéis tratar: la crianza, aspectos de la vida cotidiana y la enfermedad. Al anotar las respuestas, os recomiendo que sean lo más concretas y claras posible. No es necesario que el documento sea demasiado extenso (dos o tres folios es sería suficiente).

Descarga el guión de la entrevista AQUI

Entrega del ejercicio: se realizará a través de la plataforma Prado2

Plazo de entrega: 8 de enero de 2018

Una vez evaluados los trabajos, se realizará un documento que integrará una síntesis de las respuestas aportadas por los alumnos y que será publicado en esta misma entrada.

Recuerda: al hacer este trabajo adquirimos algunas competencias que nos van a ser muy útiles para el futuro ejercicio profesional: capacidad de escucha, intercambio generacional, competencia cultural, etc.

Alcohol y otras drogas: repercusión en los jóvenes

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Herrera, Jesús. Alcohol y otras drogas: repercusión en los jóvenes. Gomeres: salud, historia, cultura y pensamiento [blog]. 11/12/2017. Disponible en https://index-f.com/gomeres/?p=2122

La droga es definida por la RAE como “sustancia mineral, animal o vegetal, que se emplea en la medicina, en la industria…”. El problema es que las drogas no se han utilizado solo en los casos anteriormente nombrados, sino que se utiliza también como estimulante, alucinógeno, y es ingerida mediante diversos métodos: fumada, esnifada (inhalada), inyectada, etc.

Al introducir estas drogas, se altera el funcionamiento de nuestro sistema nervioso central. La ingesta de estas drogas crea adicción, donde no se empieza con ingesta diaria pero sí con el consumo de un cigarrillo o porro de marihuana. A raíz de eso, muchas personas incrementan el consumo de estas sustancias y siguen aumentando la cantidad de consumo diario. Al parecer, las personas comienzan como he nombrado antes con la droga por así decirlo “simple” o la droga “menos perjudicial” pero a raíz de eso, prueban nuevas sustancias pasando a probar alguna pastilla de éxtasis, y finalmente con el consumo de cocaína y/o heroína.1

drogasPodemos distinguir distintos tipos de drogas:

Depresoras: disminuyen o retardan el funcionamiento del SNC. Provocan relajación. El alcohol es la droga más consumida actualmente y en muchísimos casos consumida por los jóvenes. Otras son la heroína, la metadona, etc.
Estimulantes: aceleran la actividad del SNC provocando algún tipo de euforia, agresividad, inquietud, etc. La principal droga de este tipo es la cocaína. Existen otras como la anfetamina y demás sustancias psicoactivas.
Alucinógenas: producen distorsiones en las sensaciones y alteran el estado de ánimo. Algunas de estas drogas pueden ser hongos alucinógenos (setas) o el LSD (droga en forma de pastilla o cápsula que se introduce en la boca bajo la lengua).
Otras sustancias psicoactivas: pueden ser el cannabis u otras dogas inhalantes.1

Consumo en jóvenes y efectos

Una de las mayores preocupaciones es que las drogas (incluyendo el alcohol) están siendo consumidas por adolescentes, muchos de ellos menores de edad, provocando así accidentes de tráfico, intoxicaciones, comas etílicos, etc. Muchos jóvenes consumen drogas sin saber cuáles pueden ser sus efectos y resultados o simplemente las consumen por influencia de otros “amigos” o para hacerse ver que es más maduro y no es así. Algunos efectos son los siguientes:

– Dificultad de habla
– Pérdida de equilibrio
– Náuseas y vómitos
– Pérdida de conocimiento
– Dificultad respiratoria
– Peor aspecto físico (envejecimiento prematuro)
– Numerosos tipos de cáncer
– Intoxicaciones
– E incluso la muerte por un abuso

En la ingesta del alcohol y drogas podemos ver que influyen diversos factores: edad, peso, sexo, inicio de ingesta, etc.

Inicios en el consumo

Hablando del inicio de la ingesta, tenemos aquí algunos motivos:

– La curiosidad: ¿qué se siente? ¿a qué sabe? ¿qué sensaciones tenemos al ingerirlas?
– La presión: tras ser recibida esta por otras personas como “amigos”, gente desconocida o incluso por obligación para pertenecer a ese grupo de “amigos”.
– La imitación: Intentar imitar a personas que ingieren estas sustancias y creer ser mayor. En mi opinión, es muy triste imitar a personas que consumen droga y admirar que estas personas la consuman. Esto no quiere decir que estas personas sean malas personas o no tengan buenas cualidades.
– El alivio de fumar o la sensación experimentada tras la ingesta de esta sustancia.2

En este vídeo veremos cómo estos factores influyen, veremos como un adolescente prueba el alcohol y drogas presionado por otro grupo de jóvenes.

Datos de interés

La última encuesta del Plan Nacional sobre Drogas dirigidas a estudiantes entre 14 y 18 afirma que:

– Las sustancias más consumidas son el alcohol (ha sido probado por el 76% de estos estudiantes) y el tabaco (probado por un 34%).
– El consumo de alcohol se concentra normalmente en fines de semana.
– Las chicas consumen alcohol, tabaco y tranquilizantes con mayor frecuencia pero en menor cantidad. Sin embargo, los chicos consumen drogas ilegales en mayor proporción.
– El éxtasis es la sustancia psicoestimulante con mayor porcentaje de consumidores habituales (sobre 2’5%).3

Problemas tras la ingesta excesiva

– Intoxicación etílica: puede provocar agresividad, pérdidas de conocimiento, etc. Puede desembocar en coma, incluso en la muerte.
– Problemas escolares: el consumo de alcohol repercute directamente en el rendimiento escolar.
– Sexo no planificado: las relaciones sexuales entre adolescentes suelen ocurrir en fines de semana. Mediante estudios, se han hallado que 1/3 de estas relaciones se producen después de haber tomado drogas.
– Accidentes de tráfico.
– Otros (problemas legales, afectivos).

En este otro vídeo vemos como un grupo de amigos se enfada con un joven tras haber realizados actos fruto de haber consumido estas sustancias3.

https://www.youtube.com/watch?v=-yRuUtLkERE

Resolver estos problemas

Pienso que pueden existir diversas alternativas para ayudar a resolver estos problemas, como por ejemplo: organizar talleres y charlas informativas en institutos y colegios, ayudar a los jóvenes a divertirse sin alcohol ni drogas, realizar actividades deportivas, practicar actividades al aire libre, así como enseñar a los jóvenes a resistirse de la presión social que a veces supone el consumo de alcohol y drogas.

Finalmente se me ocurre que los estudiantes de Enfermería podrían ponerse en contacto con grupos dedicados a la prevención, como el Grupo Náyade (ocioconsentido.com)4 para realizar charlas y coloquios, destinados a los jóvenes, en los que se pusiera de manifiesto los efectos nocivos que pueden provocar el consumo de drogas y alcohol.

Bibliografía

1. Sin autor., Gobierno de la Rioja. ¿Qué son las drogas? Infodrogas. Información y prevención sobre Drogas [blog] 2017. Disponible en https://www.infodrogas.org/drogas/que-son-las-drogas?showall=1 (acceso: 28/10/2017).

2. Miembros del Plan Nacional sobre Drogas (PND). El consumo de alcohol y drogas por parte de los jóvenes. UNED 12/02/2010. Disponible en https://ocw.innova.uned.es/ocwuniversia/Educacion-Vial/efecto-de-alcohol-las-drogas-y-otras-sustancias-en-la-conduccion/cap1 (acceso: 14/11/2017).

3. Espada, José P.; Méndez, Xavier; Griffin, Kenneth W.; J. Botvin, Gilbert. Adolescencia el consumo de alcohol y otras drogas. Papeles del Psicólogo, 2003; 23(84) Disponible en https://www.papelesdelpsicologo.es/resumen?pii=1051 (acceso: 14/11/2017).

4. Grupo Náyade. ¿Quiénes somos? Ocioconsentido.com [blog] 2017. Disponible en https://www.ocioconsentido.com/index.php/que-es/ (acceso: 14/11/2017).


Esta entrada ha sido realizada por alumnado de 1º B de Enfermería de la Universidad de Granada en el marco de la asignatura “Evolución Histórica de los Cuidados. Teorías y Modelos”, curso 2017-18.

La escrófula o Mal del Rey

Cómo citar esta entrada

Fernández Segura, Sandra; García Lara, Marta. La escrófula o Mal del Rey. Gomeres: salud, historia, cultura y pensamiento [blog]. 17/11/2017. Disponible en https://index-f.com/gomeres/?p=2110

La escrófula es una enfermedad congénita que afecta a la constitución linfática de niños y adolescentes, que se caracteriza por lesiones cutáneas y mucosas y a menudo por lesiones tuberculosas de localización ganglionar, ósea o articular. Actualmente se denomina linfadenitis infecciosa tuberculosa.1,2 Es de etiología tuberculosa, aunque se ha demostrado que puede ser provocada por otros bacilos del género Mycobacterium.Puede ser de dos tipos, pulmonar o no pulmonar como ganglionar cervical.

79a---scrofulaEsta enfermedad aparecía principalmente en niños y jóvenes. Se puede comprobar haciendo referencia al estudio de Dubos donde se refleja que un 53% de niños de un orfanato (el hospicio de Kent) en Berlín eran afectados por esta enfermedad mientras que la cifra se reducía a un 1,7% en el ejército francés. También en el segundo libro de las predicciones del Corpus hippocraticum se afirma que los niños eran los más propensos a padecer esta enfermedad, pero se curaban de forma espontánea.3

Las causas de esta enfermedad eran variadas, podían deberse a varios factores como la alimentación, por el déficit de nutrientes, consumo de alimentos en mal estado o leche no pasteurizada. También por el ambiente, entorno húmedo, bajas temperaturas, grandes ciudades, etc.3

Evolución histórica de la escrófula

En el ámbito de la medicina griega clásica, el libro Perí ton adénon oulomelíes, incluido en el Corpus hippocraticum habla de la composición y la función de los ganglios linfáticos.  En el siglo I Celso propone varios ungüentos para curar esta enfermedad. Entre ellos destaca la pomada de lirio compuesta por amoníaco, cera, sebo de toro, etc. En el siglo II Galeno, médico griego de gran relevancia, dedujo que la escrófula podía originarse por acumulación de humores de una persona pletórica que desencadenaban en bubones.

HildegardEn la Edad Media los médicos explicaban que esta enfermedad podía aparecer manifestada en arterias, tendones, etc., pero sobre todo en regiones glandulares. La monja renana Hildegard von Bingen nombró una serie de productos de origen animal y vegetal como solución a dicho mal. Perteneciente a la Escuela médica de Salerno, la obra Regimen Sanitatis propone el higo en cataplasma para atacar a la escrófula.

En el siglo XVIII se mencionaban como tratamientos naturales a la escrófula la uña de asno, cenizas de cucaracha quemada, miel, la piel de la serpiente, entre otros. Los médicos extraían el líquido de las fístulas y las abrían hasta el fondo para introducirles estos remedios.  A finales de este siglo, el médico escocés Mathew Baillie describió el aumento de tamaño de las fístulas y su tacto más blando, pues tenían una sustancia blanca caseinosa mezclada con pus.

Ceremonia del Toque de Rey

Antes de que se comenzase a realizar esta ceremonia había otros tipos de ritos. En el medievo se les atribuía a ciertos hombres y mujeres la capacidad de sanar enfermedades. Roberto II el Piadoso, rey de Francia durante los años 996 1031, por gracia de Dios curaba a los enfermos leprosos besándole la mano. Este rito lo comenzó Felipe I, rey de Francia durante los años 1080 y 1108. Los reyes sucesivos, como Luis VI el Gordo, Luis IX el Santo se documentaron sobre este rito y lo continuaron. En Inglaterra este rito lo inició Enrique I, que reinó desde 1031 a 1060 y también lo continuaron los reyes posteriores.

Charles_II_touching_the_scrofulous_(crop)

El rito fue evolucionando, desde un acto simple a uno cada vez más complejo. No eran exactamente igual en Francia e Inglaterra pero se basaban en una secuencia similar de actos. Primero los médicos seleccionaban a los pacientes escrofulosos. El rey se preparaba durante los días previos. Se realizaba una misa y al terminar el rey ponía las manos sobre el cuello o la cabeza del enfermo mientras recitaba una corta oración que en ocasiones era el pasaje de la Biblia en el que Jesús dice a sus discípulos: «pondrán la mano sobre los enfermos y se pondrán bien». También les entregaban inicialmente una moneda llamada ángel como limosna y más tarde esta fue sustituida por una medalla. Los enfermos debían guardar esta para mantener la curación. Esta ceremonia se practicaba en épocas festivas como la Pascua o Pentecostés, se evitaba realizar en verano por miedo al contagio.

El rey tenia el poder jurídico y político sobre sus súbditos gracias a su base teológica, pues se consideraba una imagen de Cristo. La Iglesia se opuso a este poder curativo pues querían que fuesen los sacerdotes quienes realizaran la ceremonia, pero finalmente el rey demostró que únicamente los reyes poseían esta virtud curativa haciendo desaparecer la escrófula.

Las causas por las que se eligió esta enfermedad y no otra fueron en primer lugar su alta frecuencia, pues se registraron numerosas personas que fueron diagnosticadas por el médico y recomendadas de asistir a la sanación del rey. Otra causa era que los ganglios podían cicatrizarse y disminuir su volumen de forma natural y aparentar una milagrosa curación. Además otra causa era que al celebrar una ceremonia exclusiva para ellos se sentían mejor psicológicamente.

Clovis_I_touching_for_scrofulaEste rito tuvo gran éxito durante siglos pero poco a poco empezaron a poner en duda el poder divino de los reyes con el racionalismo, pues empezó a concebirse al rey solo como un representante del Estado. También influyó la reforma protestante que se mostraba en contra de este rito. Wiseman aseguraba que los enfermos se curaban por el cambio de aire en el viaje o por imaginación con la medalla pero no por curación del rey.

La dinastía Tudor (Enrique VIII) fue la encarga en Inglaterra de realizar esta práctica, pero poco a poco se fue perdiendo. La última persona que realizó el toque del rey de esta dinastía fue Ana I, puso las manos a un niño escrofuloso pero no lo curó. Los reyes dejaron de realizar estos rituales porque la prensa se mofaba de ellos.2

Cuidado de escrofulosos en el Hotel Dieu

En Remis, una ciudad francesa, una joven llamada Marguerite Rousselet se impresionó ante la expulsión de los escrofulosos “víctimas de una enfermedad repugnante, generalmente reputada como incurable y excluidos del Hotel Dieu, escaso de espacio, y por temor a que contagiaran a otros enfermos”.1

hotel-dieu

Hacia 1645 Marguerite los acogió en una casa particular. Mas tarde, consiguió financiamiento y voluntarias para los cuidados a los enfermos. Esta organización empezó a crecer y pasó a considerarse sucursal del hospital Hotel Dieu. Fue conocida como “Hospicio de los incurables” y más tarde como Hôpital de Saint Marcoul.1

Nos gustaría concluir nuestra entrada con la frase “El cuidado es la esencia de la enfermería” cuyo autor es Jean Watson. Jean Watson es una enfermera estadounidense que se convirtió en una destacada teórica contemporánea en el ámbito de su profesión.

Bibliografía

  1. Duarte, Ignacio; Chuaqui, Claudia. Historia de la escrófula: de la discrasia humoral a la consunción. Revista Médica de Chile 2015; 144(4). Disponible en: https://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0034-98872016000400012&script=sci_arttext
  2. Duarte, Ignacio. La pretendida curación de la escrófula por el toque de rey. Revista Chilena de infectología 2014; 31(4). Disponible en: https://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0716-10182014000400013&script=sci_arttext&tlng=pt
  3. Duarte, Ignacio. La escrófula en el siglo XIX. Revista chilena de infectología 2017; 34(1). Disponible en: https://www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0716-10182017000100008&script=sci_arttext

Esta entrada ha sido realizada por alumnado de 1º B de Enfermería de la Universidad de Granada en el marco de la asignatura “Evolución Histórica de los Cuidados. Teorías y Modelos”, curso 2017-18.